Duas cartas abertas com mais de 1,7 s criticam o relatório sobre o Sínodo da Sinodalidade da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pelo uso de “nomenclatura ideológica” e conceitos “contrários” ao magistério.

O relatório da CEP publicado em 26 de agosto defende “uma Igreja de portas abertas, que abrace a diversidade e acolha todos, excluindo as atitudes discriminatórias que deixam à margem a comunidade LGBTQIA+ e os divorciados recasados”. O texto fala ainda em celibato opcional, ordenação de homens casados e mulheres e papel mais ativo dos leigos, “mesmo na escolha dos bispos e na transferência dos párocos”.

A carta aberta aos bispos portugueses publicada pelos jovens portugueses diz que “reconhecendo a importância do diálogo com o mundo de hoje, interpela-nos a utilização de conceitos cientificamente não fundamentados e contrários ao mais recente magistério do papa Francisco (Homem e Mulher os criou, 2019), bem como à Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (A propósito da Ideologia de Gênero, 2013)”.