Em carta aberta ao papa Francisco 26 ex-presidentes da América Latina pediram uma postura firme contra a perseguição do governo da Nicarágua contra a Igreja.

A carta, divulgada pela Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (IDEA-Democrática), expressa a "preocupação agravada" dos ex-presidentes pelo "que está acontecendo na Nicarágua sob a ditadura primitiva de Ortega-Murillo". Ortega é o presidente e ex-guerrilheiro Daniel Ortega e Murillo é a mulher dele e vice-presidente do país, Rosario Murillo.

A carta é assinada pelos ex-presidentes Felipe Calderón e Vicente Fox, do México, Mauricio Macri, da Argentina, Andrés Pastrana, Álvaro Uribe e Iván Duque, da Colômbia, Óscar Arias, Rafael Ángel Calderón, Laura Chinchilla, Miguel Ángel Rodríguez e Luis Guillermo Solís, da Costa Rica, Eduardo Frei e Sebastián Piñera, do Chile, Jamil Mahuad, Osvaldo Hurtado e Lucio Gutiérrez, do Equador, Nicolás Ardito Barletta e Mireya Moscoso, do Panamá, Alfredo Cristiani, de El Salvador, Federico Franco e Juan Carlos Wasmosy, do Paraguai, Carlos Mesa e Jorge “Tuto” Quiroga, da Bolívia, e Luis Alberto Lacalle e Julio María Sanguinetti, do Uruguai. O ex-primeiro-ministro da Espanha José María Aznar também assinou a carta.