É preciso “formar sacerdotes e consagrados maduros, especialistas em humanidade e proximidade, e não funcionários do sagrado”, disse o papa Francisco hoje (17) no Palácio Apostólico do Vaticano, na audiência concedida aos formadores do Seminário Arcebispado de Milão (Itália), por ocasião do 150º aniversário da revista "La Scuola Cattolica" (A Igreja Católica Escola).

“Somos consagrados para servir o povo de Deus, para cuidar das feridas de todos, começando pelos mais pobres”, disse Francisco. O mundo “precisa de sacerdotes capazes de comunicar a bondade do Senhor a quem experimenta o pecado e o fracasso, sacerdotes especialistas em humanidade, pastores dispostos a compartilhar as alegrias e as dificuldades de seus irmãos, homens que saibam ouvir o clamor dos que sofrem”.

“Ao discernir se uma pessoa pode iniciar ou considerar uma jornada vocacional, é necessário examiná-la e avaliá-la de forma integral”, disse Francisco. “Devem ser considerados o seu modo de viver os afetos, as relações, os espaços, os papéis, as responsabilidades, bem como as fragilidades, os medos e os desequilíbrios”.