Oito mulheres fizeram a consagração definitiva na Ordo Virginum, a ordem das virgens, na arquidiocese de Brasília (DF), no dia 8 de maio. Entre elas, estava a médica e bióloga Ellen Surer da Costa Reis, de 40 anos, que definiu a celebração como “de grande alegria”. “Eu jamais vou esquecer aquele momento de renovar o propósito de estar a serviço da Igreja particular, atendendo a este chamado que cada uma de nós sentiu sendo do próprio Deus”, disse.

Segundo a instrução Ecclesiae Sponsae Imago sobre o Ordo Virginum, a característica dessa vocação “é a inserção das consagradas na Igreja particular e, portanto, em um determinado contexto cultural e social: a consagração as reserva para Deus sem separá-las do ambiente em que vivem e no qual são chamadas a dar o próprio testemunho”. A instrução afirma que as virgens consagradas “podem viver sozinhas, em família, com outras consagradas ou em outras situações favoráveis à expressão da sua vocação e à realização do seu projeto de vida concreto”.

Ellen Surer começou sua caminhada na Ordo em 2010 e fez seus votos temporários em 2013. Para ela, já nos votos temporários, assumiu “que aquilo seria para a vida toda”. Então, “a profissão do último domingo foi momento de solenizar este propósito que já tínhamos feito perante toda a Igreja particular de Brasília, de forma pública”, disse.