Buenos Aires, 13 de abr de 2022 às 12:43 47592n
“Não é um aborto seguro, legal e gratuito. Não é verdade, meninas”, disse Lidia Fiore, mãe de María del Valle González López, que morreu há um ano depois de fazer um aborto.
María del Valle González López tinha 23 anos e era presidente da Juventude Radical de La Paz, na província de Mendoza, Argentina.
Depois de saber de sua gravidez de seis semanas, em 5 de abril de 2021, María foi ao hospital Arturo Illia, na cidade de La Paz, para pedir um aborto nos termos da Lei 27.610, aprovada em 30 de dezembro de 2020. Receitaram para ela misoprostol, droga que causa aborto.