O comitê permanente da Conferência Episcopal do Chile (CECh) lamentou que os chamados direitos sexuais e reprodutivos tenham sido incluídos no projeto da nova Constituição e, com eles, o aborto livre.

A Convenção Constitucional, órgão composto por 154 membros encarregados de redigir o projeto da Carta Magna, aprovou em geral, no dia 10 de março, 14 artigos que começaram a ser discutidos de forma particular na terça-feira, 15. O projeto de Constituição que for aprovado será submetido a referendo em junho.

Entre esses artigos está o 16, que "garante o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos sem discriminação, com foco de gênero, inclusão e relevância cultural, bem como o o à informação, educação, saúde e aos serviços necessários para isso, assegurando a todas as mulheres e pessoas com capacidade de gestar, as condições para uma gravidez, uma interrupção voluntária da gravidez, parto e maternidade voluntários e protegidos”.