O conselho permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pediu que os católicos de Portugal acolham os refugiados que estão deixando a Ucrânia por causa da guerra iniciada em 24 de fevereiro com a invasão russa. Fez também um apelo à solidariedade e partilha para com os ucranianos, por meio de instituições católicas que estão prestando ajuda humanitária.

Após a reunião do conselho permanente no dia 7 de março em Fátima, a CEP condenou “veementemente” a guerra na Ucrânia e desejou “o rápido restabelecimento da paz”. Em nota, fez um apelo “a que se dê todo o apoio às famílias ucranianas em Portugal no acolhimento dos seus familiares e pede às famílias cristãs para acolher e apoiar os refugiados provenientes da Ucrânia”.

Os últimos dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal, de 2020, mostram que mais de 28 mil cidadãos ucranianos viviam em Portugal. Eles representam a quinta maior comunidade de imigrantes no país. Segundo a SEF, desde o início da guerra até o momento, já foram concedidos mais de 4 mil pedidos de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia.