WASHINGTON DC, 1 de fev de 2022 às 15:29
5g5w64
O padre jesuíta Thomas Reese pediu aos bispos católicos que “tomem nota” do exemplo de paternidade homossexual de dois pinguins.
Através do Twitter, o padre Reese, que foi editor-chefe da revista jesuíta americana America e atualmente é analista do Religion News Service, escreveu: “Bispos católicos, tomem nota: casal de pinguins machos, os primeiros pais adotivos homossexuais do zoológico de New York, estão fazendo um 'ótimo trabalho' criando um filhote."
A publicação do padre jesuíta está vinculada a um artigo do jornal americano The Washington Post, que informa que dois pinguins machos de Humboldt, "que adotaram um ovo durante a época de acasalamento, são os novos pais adotivos orgulhosos de um filhote peludo".
O jornal acrescenta que, de acordo com o Zoológico Rosamond Gifford, em Syracuse, Nova York, o casal de pinguins "está fazendo um 'ótimo trabalho'".
“Por que é sempre um jesuíta?” perguntou um usuário do Twitter.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram y3i42
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Outro disse: “O que santo Inácio de Loyola fez para merecer isso, Senhor? Por que sua congregação está cheia desses tipos de pessoas más?”
O padre Mitchell Athanasius Brown, da diocese americana de Gallup, no Novo México, escreveu: “Sério, padre? Por que um incidente casual significaria que os bispos deveriam tomar nota de algo que, se aplicado aos humanos, iria contra a ordem divina? Se você não vai seguir a Revelação, pelo menos siga a razão”.
José Carbonell, um médico espanhol, respondeu ao padre Reese no Twitter: "embora o artigo traga conclusões interessantes, os seres humanos são mais do que modelos animais. A complexa realidade biológica, fisiológica, mental e as dimensões espirituais se entrelaçam e integram em uma forma diferente. Por favor, revise seus livros de filosofia”.
Outra usuária advertiu o padre Reese sobre o perigo de “copiar o que os animais fazem”, pois “alguns comem as suas crias, ou as jogam se há alguma ameaça, ou as matam depois do parto, ou as deixam sozinhas”.
Confira também: