SANTIAGO, 1 de fev de 2022 às 14:26
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Uma escultura do Menino Jesus foi devolvida ao Museu de Arte Colonial de São Francisco, em Santiago, Chile, em 28 de janeiro.
Na sexta-feira, 21 de janeiro, dois indivíduos entraram às 11h25 como visitantes do museu, localizado ao lado da igreja de São Francisco, no centro da capital.
Os indivíduos roubaram da sala da sacristia do museu a pequena escultura do Menino Jesus que estava sendo carregado pela Virgem da Candelária, festa que se celebra no dia 2 de fevereiro. Ao arrancá-lo, quebraram um dos dedos da imagem da Virgem e depois o guardaram em uma bolsa.
A equipe do museu só percebeu o roubo no dia seguinte, quando alguns turistas relataram que a Virgem da Candelária havia caído do altar onde estava.
Em um comunicado publicado em 31 de janeiro, o museu explicou que a pequena escultura do século XVIII foi devolvida às 11h40, "exatamente uma semana depois de seu roubo”.
“Após uma semana intensa de divulgação e de uma grande mobilização de todas as pessoas ligadas ao museu e à imprensa, a escultura foi devolvida por uma pessoa em uma bolsa”, diz o comunicado.
“Chegou ao museu como um pequeno pacote, sendo recebida pela equipe de guias do museu na própria bilheteria”, acrescentou.
Nancy, a gerente da área, “abriu um pouco a sacola e viu uma cabecinha com cachos dourados. 'O menino perdido! O menino está de volta!”, gritou enquanto “a equipe se reuniu em torno da figura”, relataram.
Imediatamente avisaram a Brigada de Investigação de Crimes contra o Ambiente e o Patrimônio (BRIDESMA) da Polícia de Investigação (PDI) que rapidamente foi para o museu.
Durante a tarde de sábado, 29, a PDI autorizou a publicação das informações.
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"A imagem, embora tenha sido devolvida com todos os seus elementos, sofreu alguns danos, principalmente nas extremidades, que, juntamente com os danos na Virgem onde estava grudada, impossibilitam a sua exposição em curto prazo”.
“Vai precisar de trabalhos de restauração e, principalmente, financiamento para que toda a escultura volte a fazer parte da exposição permanente do nosso museu, além disso, vamos ter que aumentar a segurança para evitar novo roubo desta imagem e de todas as obras de arte que estão no museu”, afirmaram.
Dessa forma, enquanto a PDI continua investigando para encontrar os responsáveis, o museu começou a buscar financiamento para restaurar a escultura.
Quando soube do roubo em 25 de janeiro, o diretor do museu, Máximo Cavieres Iturriaga, falou que este é “um acontecimento completamente lamentável para a arte, e a arte colonial”.
Em relação à segurança, afirmou que “buscaram diferentes formas de proteger e fortalecer as medidas de segurança. Estamos cientes disso, mas a questão orçamentária do nosso Museu dificulta a implantação ou a busca de melhorias. Só por meio de projetos ou doações poderíamos melhorar essa situação.”
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