O arcebispo de Curitiba (PR), dom José Antônio Peruzzo, nomeou dois padres diocesanos para celebrar a missa no rito anterior à reforma do Concílio Vaticano II na cidade, excluindo, assim, de suas funções o Instituto Bom Pastor, que desde 2018 mantém um apostolado ligado à missa tradicional na cidade. Um abaixo-assinado pela manutenção do instituto na arquidiocese até o momento já conta com 13,7 mil s de fiéis.

O Instituto Bom Pastor é uma sociedade de vida apostólica de direito pontifício estabelecido por são João Paulo II. Em seu site, o instituto diz que sua “especificidade” é a “missão, confiada pela própria Santa Sé, de defender e difundir a tradição católica sob todas as suas formas: doutrinal, apostólica e litúrgica”. Esta missão “é concretizada primeiramente pelo uso exclusivo do Rito Romano Tradicional em todos os atos litúrgicos”.

Em carta de 27 de dezembro de 2021 sobre a aplicação do motu proprio Traditionis custodes do papa Francisco, que restringe o uso do missal de 1962, o arcebispo afirma que, “a partir do dia 1º de fevereiro de 2022”, a missa tradicional deverá ser presidida “tão somente pelos reverendíssimos senhores padre Anderson Bonin e padre Emmanuel Portela Cardoso, do clero secular desta Igreja Particular, ou ainda por outro presbítero devidamente nomeado pela autoridade eclesiástica competente”.