MADRI, 11 de jan de 2022 às 14:23
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O padre Antonio María Domenech Guillén, da diocese de Cuenca, Espanha, mandou a Cáritas espanhola parar de escrever “besteiras” sobre Cristo.
“Jesus foi batizado como mais um buscador da verdade e da justiça em seu tempo, sem protagonismos, fora do Templo. Jesus é a Igreja em saída, acolhe o Espírito de Deus que o reconhece como Filho amado e compreende que este Amor deve ser partilhado. Somos convidados a fazer o mesmo”, escreveu a Cáritas Española no domingo, 9 de janeiro, em sua conta no Twitter.
“Não digam besteiras. Primeiro, que a primeira parte não tem nada a ver com a segunda. Que Jesus seja a Igreja em saída não é porque foi batizado como mais um buscador da verdade. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; e o único caminho para ir ao Pai”, respondeu o padre no Twitter. “Não tinha que buscar nenhuma verdade porque a verdade é Ele”.
O padre disse depois que "o problema é o momento em que nós cristãos esquecemos que Cristo é a verdade ou não acreditamos e então transmitimos mensagens tão equívocas que, além de mentiras, são besteiras".
O padre Domenech também advertiu que “a caridade cristã, a caridade de Cristo, não pode ser praticada se não há fé em Cristo”.
Então, “no dia em que o Pai disse 'este é o meu Filho amado' e todos ficam sabendo porque os céus se abrem e desce o Espírito Santo e João o assinala como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, você não pode me dizer que está ali buscando a verdade”.
O padre destacou que é verdade que Cristo “se colocou entre os pecadores, mas não porque tivesse que buscar a verdade, mas para que percebamos que estamos errados”.
“Assim, antes de transmitir, uma mensagem sem fundamentos para compartilharmos, transmitamos a verdadeira fé de buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça, e o resto nos será dado em acréscimo”.
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Padre Domenech advertiu que, se não se faz assim, “se buscarmos o acréscimo e esquecermos o Reino de Deus, ficaremos sem fundos por não transmitir Cristo”.
"Irmãos da Cáritas: Corrigir os que erram é uma obrigação do cristão, uma obra de misericórdia, uma obra de caridade.”
Para concluir, o padre exortou: "Peçam desculpas, corrijam o tuíte e estudem Cristo!"
Até a publicação desta nota, a Cáritas Espanhola não fez nenhuma correção em seu tuíte.
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