A beata Lindalva Justo de Oliveira é uma mártir brasileira que foi assassinada na Sexta-feira Santa de 1993, por não corresponder aos assédios de um homem abrigado na casa de idosos onde ela trabalhava. Sua memória litúrgica é celebrada, hoje, 7 de janeiro, data que recorda o dia de seu batismo.

Lindalva nasceu em 20 de outubro de 1953, no sítio Malhada da Areia, em Assu (RN), filha de João e Maria Lúcia Justo de Oliveira. Era a sexta filha da família de 13 irmãos. Foi batizada em 7 de janeiro de 1954 e recebeu a primeira comunhão aos 12 anos. Em casa, foi educada com os valores da fé cristã, na prática da piedade, da devoção e da caridade.

Em 1971, mudou-se para Natal (RN) e foi morar com a família de um de seus irmãos. Através de um convite de uma amiga para participar de um encontro vocacional da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paula, Lindalva recebeu o chamado à vida religiosa. Em 16 de julho de 1989, dia de Nossa Senhora do Carmo, Lindalva foi itida na Congregação.