WASHINGTON DC, 30 de dez de 2021 às 14:16
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A assistente do presidente dos EUA Joe Biden, Catherine M. Russell, promotora do aborto e de políticas de gênero a nível internacional, é a nova diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou no dia 10 de dezembro que Rusell sucederá Henrietta H. Fore como diretora executiva. Fore renunciou em julho devido a um problema de saúde familiar.
Russell é atualmente diretora do Escritório de Pessoal Presidencial da Casa Branca e foi embaixadora dos EUA para Assuntos Globais da Mulher de 2013 a 2017.
Em 23 de dezembro, Lisa Correnti, vice-presidente executiva do Instituto Católico para os Direitos Humanos (C-Fam, na sigla em inglês), disse que a embaixada para Assuntos Globais da Mulher durante a istração de Barack Obama e, depois, na de Joe Biden, tornou-se um "escritório conhecido por colaborar com grupos de aborto no exterior".
Russel é vista “como a principal arquiteta de uma estratégia global para as adolescentes que foi emitida pelo Departamento de Estado de Obama, que incluiu ‘saúde e direitos sexuais e reprodutivos’ pela primeira vez em um documento de política dos EUA”, disse Correnti. “O apoio de Russell ao aborto e à política de gênero se alinha com as questões polêmicas que o UNICEF promove entre as crianças em todo o mundo”.
“Russell esteve na vanguarda da promoção do muito controvertisdo termo 'saúde e direitos sexuais e reprodutivos' na política internacional. O termo é usado para promover o aborto e a política LGBT internacionalmente e foi usado pela primeira vez pelo governo Obama sob a liderança de Russell", disse.
Em 2015, ao descrever as negociações sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, Russell garantiu que os EUA visavam priorizar “o o aos serviços de saúde sexual e reprodutiva como parte do objetivo de saúde ... [e] o o universal à saúde sexual e reprodutiva e à promoção e proteção dos direitos reprodutivos como parte do objetivo de igualdade de gênero”.
Correnti lembrou que o termo “Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos” é “considerado polêmico em qualquer contexto como um veículo para promover o aborto, a ideologia de gênero e a agenda LGBT”.
“É ainda mais problemático no contexto das políticas para a infância. O termo nunca foi adotado pela Assembleia Geral. É amplamente utilizado por agências internacionais que o definiram para incluir temas de aborto, homossexuais e transgêneros, inclusive pelo governo Biden na política externa dos EUA”, criticou.
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Correnti enfatizou que Russell assumirá a liderança do UNICEF "alguns meses depois que a agência lançou uma nova estratégia de três anos que pela primeira vez inclui uma referência à "saúde e direitos sexuais e reprodutivos".
Disse que "a inclusão do termo dá ao UNICEF um mandato tentativo para promover a autonomia sexual e a ideologia de gênero na programação para crianças em todo o mundo".
UNICEF entra em crise de forma recorrente por promover temas polêmicos. Recentemente, segundo informa C-Fam, tiveram que retirar um relatório sobre segurança digital que "concluiu que a pornografia nem sempre pode ser prejudicial às crianças".
UNICEF também foi coautor de um relatório sobre educação sexual integral (ESI) com outras agências da ONU, incluindo o UNFPA e a ONU Mulheres. O relatório colocou "o ao aborto seguro" e "orientação sexual e identidade de gênero" como "temas-chave da ESI".
Russell assumirá suas novas funções no início de 2022. Ela é a oitava pessoa a ocupar a direção executiva do UNICEF e a quarta mulher a chefiar esta organização cujo orçamento anual chega a mais de 5 bilhões de dólares.
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