New Jersey, 21 de dez de 2021 às 08:49
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O governador de Nova Jersey, EUA, Phil Murphy, que diz ter ado "uma vida inteira na Igreja Católica", aplaudiu a política estadual que permite a outros profissionais de saúde, não só os médicos, fazer abortos.
Em outubro de 2021, a Junta Estadual de Examinadores Médicos do Estado de Nova Jersey decidiu por unanimidade "eliminar os regulamentos medicamente desnecessários sobre o aborto e abrir novos caminhos para serviços de saúde reprodutiva em todo o Estado".
As mudanças na regulamentação, que entraram em vigor em 6 de dezembro, permitirão que enfermeiras, assistentes médicos, enfermeiras obstétricas certificadas e parteiras certificadas façam abortos por aspiração até o primeiro trimestre de gravidez.
O Estado também permitirá que os abortos após a 14ª semana de gestação sejam feitos em consultório.
Antes, só os médicos podiam fazer abortos em Nova Jersey, e qualquer procedimento após 14 semanas tinha que ser feito em um hospital.
Em nota publicada em 6 de dezembro, o governador Murphy disse que "num momento em que nosso país está prestes a limitar severamente o o aos cuidados de saúde reprodutiva, Nova Jersey está priorizando a expansão desses serviços essenciais".
“A eliminação de barreiras antiquadas aos cuidados garante que os habitantes de Nova Jersey tenham o equitativo aos cuidados de saúde reprodutiva”, acrescentou.
Scott E. Metzger, presidente da Junta Estadual de Examinadores Médicos, órgão que regulamenta o exercício da medicina no Estado, disse que "as mudanças que estão sendo adotadas hoje irão garantir que mais habitantes de Nova Jersey tenham o a cuidados reprodutivos vitais".
Metzger disse que se investiu “grande quantidade de tempo e esforço” nas propostas regulatórias, e “a decisão unânime mostra que é hora de fazer mudanças para permitir que outros profissionais qualificados ofereçam o atendimento necessário para o aborto”.
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Segundo o Instituto Guttmacher, Nova Jersey teve uma das maiores taxas de aborto do país em 2017. As mudanças atualizadas marcaram o fim de um processo de quase três anos que começou em 2018.
Segundo a Junta Estadual de Examinadores Médicos, estudos nos EUA mostraram que "certos procedimentos de aborto precoce podem ser realizados por especialistas não médicos" e que "a regulamentação excessiva medicamente desnecessária do aborto prejudica a saúde pública”.
Murphy observou que essas mudanças "ampliarão significativamente o o ao atendimento reprodutivo em Nova Jersey”, e disse que mais de 17 mil pessoas agora serão elegíveis para realizar abortos no primeiro trimestre com estas novas políticas.
Num comunicado, a vice-presidente de assuntos públicos da Planned Parenthood de Nova Jersey, Kaitlyn Wojtowicz, destacou que "todos os habitantes de Nova Jersey merecem a capacidade de tomar suas próprias decisões pessoais de saúde, especialmente quando se trata de saúde reprodutiva e aborto". Planned Parenthood, fundada pela eugenista americana Margaret Sanger em 1921, é a maior multinacional de clínicas de aborto do mundo.
“Agradecemos à Junta de Examinadores Médicos por mais este o necessário para ampliar o o para que todos possamos ter o atendimento que precisamos, quando precisamos”, disse Wojtowicz.
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