Grupos extremistas islâmicos no Mali, na África ocidental, estão atacando agricultores cristãos e muçulmanos e destruindo suas terras, principal fonte de sustento de suas famílias, como um mecanismo para subjugá-los e forçá-los a se juntarem às suas fileiras.

A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) diz que a fome é a "nova arma do jihadismo para subjugar a população" no Mali, depois que fontes locais informaram que nos últimos meses a situação de insegurança no país está aumentando por causa de grupos radicais muçulmanos.

Os informantes, que pediram para se manter anônimos "por motivos de segurança", disseram à ACN que o problema "atinge sobretudo os camponeses", uma vez que os jihadistas os impedem de fazer a colheita, principal fonte de subsistência de suas famílias.