A Suprema Corte dos EUA ouviu os argumentos orais sobre a constitucionalidade da lei do Estado do Mississipi que proibe o aborto a partir da 15ª semana de gestação, na quarta-feira. O caso, Dobbs v. Jackson Women's Health Organization, é visto por muitos líderes católicos e grupos pró-vida como a melhor chance de derrubar a decisão Roe v. Wade, do mesmo tribunal, que, em 1973 proibiu leis restritivas de aborto precoce como a do Mississippi nos últimos 48 anos.

Ao longo desse tempo, cerca de 62 milhões de abortos foram feitos nos EUA.

Por outro lado, uma decisão que derrube a lei de 2018 do Mississippi, chamada Gestational Age Act, que proíbe o aborto após a 15ª semana de gestação, seria um revés devastador para o movimento pró-vida. Por muitos anos, o movimento pôs as esperanças de derrubar Roe numa maioria absoluta de juízes conservadores na mais alta corte do país, como é o caso agora.