A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AM) agradeceu ao presidente Marcelo Rebelo de Sousa por ter vetado a lei da eutanásia aprovada pelo parlamento no início do mês. A entidade reafirmou a “defesa intransigente da vida” e disse que, como médicos, “não podem ser agentes de morte”.

Uma primeira versão da lei da eutanásia foi aprovada pela Assembleia da República de Portugal em janeiro. Mas, em março, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa vetou o texto por inconstitucionalidade. No dia 5 de novembro, o parlamento português apreciou e aprovou uma segunda versão do decreto sobre a legalização da eutanásia no país, que foi vetado por Rebelo de Sousa na segunda-feira, 29 de novembro.

Em nota publicada ontem, 30 de novembro, a Associação dos Médicos Católicos Portugueses “agradece e congratula-se com a decisão presidencial”. “Enquanto associação profissional de médicos e estudantes de medicina”, a AM aproveitou a ocasião para “publicamente reafirmar a defesa intransigente da vida humana em todas as circunstâncias e reiterar que os médicos não podem ser agentes de morte”.