Manifestantes pedem à Corte Constitucional da Colômbia que não libere o aborto 3j2k6e

Em outubro de 2019, o coletivo feminista Causa Justa pediu à Corte Constitucional a legalização do aborto sem as causas que atualmente são exigidas, e que a tipificação do aborto como crime seja eliminada do Código Penal.

“A decisão da Corte hoje marcará o destino do nosso país, e temos a convicção de que a mulher com uma gravidez inesperada não está sozinha, precisa de apoio e não de aborto”, destacou a organização pró-vida Unidos pela Vida num comunicado publicado em 18 de novembro.

Com um telão e um aparelho de ultrassom portátil, os grupos pró-vida convocados pela plataforma Unidos pela Vida queriam “mostrar aos magistrados e a toda a Colômbia que o que está no ventre materno é uma pessoa”, e “que a partir da quinta semana tem receptores para sentir dor", segundo comunicado dos organizadores.

 

Corte Constitucional esto es un aborto, era una persona, con sus brazos y manos. #CorteAbortoNo pic.twitter.com/pq6jxWRHU2

— Sara Caicedo (@SaraCaicedo_) November 18, 2021

“Os colombianos não podem lutar pela equidade, sem pensar que todos temos o direito de viver e nessa discussão não se pode esquecer que o bebê colombiano que está para nascer é um ser humano e, portanto, sujeito a direitos e proteção, porque é o mais fraco e vulnerável, que sente dor e é torturado ao ser abortado”, disse Unidos pela Vida.

Unidos pela Vida afirmou ontem que os colombianos estão levantando suas vozes “para que a Corte tome uma decisão reconhecendo que o aborto é um fracasso social, não garante nenhum direito às mulheres, nem resolve nenhum problema que elas enfrentam”.

 

#Colombia| Con arengas a favor de la vida, organizaciones provida se manifiestan en este momento frente a la @CConstitucional #CorteAbortoNo @UnidosxlaVidaCo@AndreGarzon @wiltamayo@AgustinLaje @Horacio_Giusto@ProvidaLiga@millaromerosoto@silvajonathan01@CarlosAcostaCJL pic.twitter.com/nF0uiT9bEf

— Razón + Fe ن (@razonmasfe) November 18, 2021

“O que faz é que aumenta o cruel negócio de sangue de quem pratica e promove o aborto, nos torna uma sociedade hostil contra os fracos e egoísta diante de quem precisa de apoio, viola direitos como a objeção de consciência, a liberdade de expressão e, inclusive, a intenção de acompanhar mulheres”, acrescentou.

Recentemente, a bancada pró-vida do Senado Federal colombiano lembrou aos magistrados da Corte Constitucional que “só quem tem competência para legislar ou regulamentar este tema é o Congresso da República”.

“Pedimos à Corte Constitucional que se retire desta discussão e permita ao Legislativo exercer as suas funções sem interferência dos juízes”, disse.

 

Esta es la juventud Provida ?#NoAlAborto#CorteAbortoNo pic.twitter.com/JUJYb7k0IF

— María del Rosario Guerra (@charoguerra) November 18, 2021

O estudo mais recente da multinacional de pesquisa de mercados IPSOS mostrou que 65%, dos colombianos acham que o aborto não deve ser liberalizado ou legalizado, mas limitado a situações muito excepcionais ou totalmente proibido.

“Somos uma maioria que rejeita o aborto, inclusive nos casos de estupro, malformação do nascituro ou perigo para a vida da mãe. A Corte não pode impor uma agenda ideológica e ditatorial que vai contra a constituição e os direitos de todos os colombianos”, concluiu o comunicado de Unidos pela Vida.

Confira também:

 

Vídeo de bebê brincando dentro do útero se torna viral https://t.co/46YUPTcapl

— ACI Digital (@acidigital) November 18, 2021