Roma, 27 de out de 2021 às 14:06 6761a
Ex-funcionários da União Nacional Italiana de Transporte de Doentes a Lourdes e Santuários Internacionais (UNITALSI) são acusados de terem roubado um 1,8 milhão de euros da organização. A UNITALSI foi fundada em 1903 e desde 1997 é associação pública de fiéis da Conferência Episcopal Italiana (CEI). É formada por 300 seções em todo o território italiano e tem 48 mil membros, 22 mil voluntários e 50 funcionários.
Segundo a imprensa italiana, dois ex-presidentes da seção romana da UNITALSI, Alessandro Pinna e Emanuele Trancalini, estão sendo investigados pelo tribunal de Roma por desvios de fundos através de cheques falsos, transferências bancárias e dinheiro em espécie, que em vez de terem sido utilizados a favor de pessoas necessitadas foram encaminhados a amigos e parentes dos acusados.
Assim, o processo judicial terá início em janeiro de 2022 e convocará cinco réus: Alessandro Pinna, que foi presidente da seção romana da UNITALSI de 2009 a 2015; Emanuele Trincalini, presidente da UNITALSI Roma de 2015 a 2016; e os três supostos cúmplices Elisa Rabatti, funcionária do contador Pinna; sca Tommasi, funcionária da secretaria nacional da UNITALSI; e Cristiana Maddaluni, ex-secretária da UNITALSI.