REDAÇÃO CENTRAL, 28 de set de 2021 às 18:30 5e1q12
Referendo em San Marino aprovou a legalização do aborto até a 12ª semana de gravidez no domingo dia 26 de setembro. A proibição do aborto na república autônoma incrustrada no território italiano era lei desde 1865. Mais de 77% dos eleitores aprovaram a moção para permitir esta prática no primeiro trimestre de gravidez. Após a 12ª semana, será possível abortar caso existam “anomalias e malformações do feto que impliquem um grave risco para a saúde física ou psicológica da mulher”.
O bispo de San Marino-Montefeltro, dom Andrea Turazzi, emitiu um comunicado em 26 de setembro para dizer que as mulheres grávidas devem receber apoio para que “não haja pedra sem ser movida na busca de alternativas” ao aborto. “Devemos nos assegurar de que, nunca mais, uma vida não floresça por insegurança, desconfiança, solidão, falta de custódia e proteção ou por razões econômicas”.
“Hoje, com o progresso da ciência, com os meios à nossa disposição, com o crescimento da consciência social, podemos fazer muito para acolher a vida por nascer”, disse o bispo de San Marino-Montefeltro. “Acreditamos que a taxa de crescimento de uma sociedade não se mede tanto pela economia, mas pelo respeito dos direitos de todos, começando pelos frágeis, indefesos e não nascidos”, acrescentou.