MÉRIDA, 31 de ago de 2021 às 12:40 6c5j2c
A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) denunciou que a Guarda Nacional Bolivariana, “em vez de cooperar desinteressadamente”, dificulta o trabalho de ajuda humanitária nas regiões do país atingidas pelas chuvas. As fortes chuvas que caíram na segunda-feira, 23, e na terça-feira, 24 de agosto, na região do vale do Mocotíes, na Venezuela, causaram enchentes e deslizamentos de terra, deixando pelo menos 20 mortos. Mais de 50 mil pessoas e 14 mil famílias foram atingidas pelas chuvas e enchentes nos estados de Mérida, Táchira, Zulia, Amazonas, Bolívar, Delta Amacuro, Monagas, Apure e Aragua.
Em comunicado divulgado em 30 de agosto, a conferência dos bispos venezuelanos disse que, diante da tragédia, “não se fez esperar a resposta de solidariedade tanto da Igreja Católica, como de outras denominações religiosas e instituições civis”. “Graças à resposta imediata de tantas pessoas de boa vontade”, segue dizendo o comunicado, “pôde-se oferecer ajuda de diversas espécies, desde remédios e alimentos até roupas e outros víveres necessários. A caridade não tem limites, nem coloca condições para praticá-la, nem discrimina os destinatários das obras de misericórdia”.
“A Caritas Nacional, junto com as diversas Caritas diocesanas, realizou uma ação rápida para coletar as doações que foram chegando de diversas partes do país”, diz o documento.