O padre Omar Sánchez Portillo, conhecido por seu trabalho em favor de pessoas necessitadas no Peru, denunciou ter sido vítima de ameaças de morte, de um roubo do seu cartão de débito e vários ataques nas redes sociais. “Voltaram a me enviar outra bala. É a terceira desde a segunda-feira, 24 de maio. É a primeira vez que torno isso público”, escreveu o padre Omar no seu perfil oficial no Facebook.

“Quem é, ou quem são os autores? Não tenho a menor ideia. Só rezo por eles e peço a Deus por sua alma, pela paz em seu coração. Sempre considerei que não tenho inimigos e continuo achando que não os tenho. Medo? Não. Querem que me cale? Jamais. Continuarei falando? Sempre. #TerrorismoNuncaMas”, disse ele.

O padre Omar, secretário-geral da Caritas Lurín, no Peru, e diretor da obra Associação das Bem-aventuranças, já havia denunciado, em 25 de maio, ter recebido ameaças de morte após dizer, em uma missa, que o comunismo é inimigo da Igreja. O sacerdote fez essa observação duas semanas antes do segundo turno das eleições no Peru, realizada em 6 de junho, na qual Pedro Castillo, do partido marxista leninista Perú Libre, foi eleito presidente da república.