A conferência episcopal dos Estados Unidos criticou o governo do presidente Joe Biden por ter retirado uma demanda em defesa dos direitos de consciência de uma mulher que foi, supostamente, obrigada por um hospital a colaborar com a prática de um aborto.

Em 30 de julho, o Departamento de Justiça dos EUA atuou para arquivar um processo contra um hospital em Vermont, acusado de forçar uma enfermeira a ajudar em um aborto em 2017. Em resposta, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) declarou, na quinta-feira, 12 de agosto, que o Departamento de Justiça atuou “descumprindo com o seu dever”.

“É difícil imaginar uma violação de direitos civis mais horrível que ser obrigado a eliminar uma vida humana inocente”, afirma um comunicado conjunto do arcebispo de Nova York, cardeal Timothy Dolan, e do arcebispo de Kansas City, dom Joseph Naumann. O cardeal Dolan é o presidente do comitê de liberdade religiosa da USCCB e dom Naumann preside o comitê pró-vida.