Para Luis Losada, diretor de campanhas da CitizenGO, os vazamentos do Wikileaks, em coordenação com diversos meios de comunicação, são “mais uma tentativa da extrema esquerda abortista e da agenda LGTB para tentar desprestigiar o nosso trabalho em defesa dos direitos humanos: o direito à vida, à educação dos filhos e à liberdade de expressão”.

No dia 5 de agosto, a página de vazamentos Wikileaks publicou mais de 17 mil documentos internos das organizações HazteOír e CitizenGO, sob o título “The Intolerance Network” (A rede da intolerância). A publicação envolveu os meios de comunicação “Taz” da Alemanha, “Il Fatto Quotidiano” da Itália, “Contralínea” do México e “Público” da Espanha.

Os relatórios acusam HazteOír e CitizenGO de fazer parte de uma rede internacional que trabalha contra legislações abortistas e da agenda da ideologia de gênero, apontam os principais doadores dessas instituições e vinculam as instituições pró-vida e pró-família a grupos políticos como VOX, na Espanha, e o Partido Ação Nacional, (PAN) no México.