O Boko Haram e outros grupos terroristas na Nigéria aproveitam a vasta e porosa fronteira do país para comerciar com o dinheiro obtido com resgates e mineração ilegal, disse à agência ACI Africa, agência africana do grupo ACI, o padre George Ehusani, diretor executivo da Lux Terra Leadership Foundation, organização educacional de treinamento de liderança. Os radicais muçulmanos compram sem dificuldades as armas usadas em ataques contra civis. “Os cristãos sofrem as piores consequências”, disse Ehusani.

"A Nigéria tem uma grande fronteira norte, de milhares de quilômetros e a fronteira não é devidamente vigiada. Pode-se atravessar livremente da Nigéria ao Níger, ao Chade, a Burkina Faso e ao resto da região do Sahel (região imediatamente ao sul do deserto do Saara). E a região do Sahel seja talvez uma das mais inseguras do mundo", disse o padre Ehusani. "As fronteiras são muito porosas e aqueles que estão cruzando as fronteiras não são investidores capacitados que vêm investir na Nigéria".

"Partes da Nigéria se tornaram alvos fáceis, por onde os traficantes am para vender equipamentos", disse o padre. "Algumas pessoas foram apanhadas pelas autoridades, um homem do Níger foi pego vendendo equipamentos. Ele alegou que um oficial militar do alto escalão prepara o caminho para ele, ele vende equipamentos militares e hardware e volta ao Níger".