DENVER, 22 de jul de 2021 às 16:00 4o64a
O motu proprio Traditionis custodes do papa Francisco é um texto "teologicamente incoerente, pastoralmente divisivo, desnecessário" e "cruel", escreveu George Weigel, biógrafo do papa João Paulo II em ums ensaio publicado na revista americana First Things.
Weigel, membro do Centro de estudos sobre Ética e Políticas Públicas nos Estados Unidos, inicia seu ensaio porfessando seu credo no Novus Ordo, o rito aprovado por Paulo VI. "Não concordo que o Missal Romano promulgado pelo Papa Pio V em 1570 sepultou o rito romano num ‘âmbar’ eclesial perpétuo".
Além disso, "acho ridícula a sugestão de alguns tradicionalistas litúrgicos de que a sobrevivência do catolicismo exige a restauração das antigas orações ao pé do altar, das antigas orações do ofertório e do antigo Último Evangelho: que é também como eu vejo as alegações de que a constituição litúrgica do Concílio e sua imediata implementação foram o resultado de uma cabala de maçons, comunistas e clérigos homossexuais", disse Weigel.