O motu proprio Traditionis custodes emitido pelo papa Francisco para restringir celebrações da missa na forma anterior à reforma do Concílio Vaticano II foi recebido com críticas por parte de organizações de defesa da missa tradicional.

Com o novo documento, o papa revoga a liberdade concedida a todos os sacerdotes de celebrar a missa chamada antiga através do motu proprio Summorum pontificum, de 2007. Agora, os padres terão que pedir autorização a seus bispos e as missas com o rito antigo não serão mais realizadas nas igrejas paroquiais; o bispo determinará a igreja e os dias de celebração.

Joseph Shaw, diretor da Latin Mass Society of England and Wales, disse à CNA, agência em inglês do grupo ACI, que o motu proprio parece “desfazer completamente as garantias legais feitas para a missa tradicional pelo papa Bento XVI e levar-nos de volta não só à situação anterior à carta apostólica Summorum pontificum, de 2007, mas até antes de 1998, quando o papa João Paulo II, que foi canonizado pelo papa Francisco, descreveu a missa mais antiga como uma ‘legítima aspiração’ dos fiéis”.