Profissionais da saúde enviaram uma carta aberta ao secretário da Saúde da Escócia, Humza Yousaf, contra o projeto de lei de suicídio assistido apresentado no mês ado no Parlamento. O projeto legislativo promove a morte assistida de adultos com doenças terminais e mentalmente capazes. A última vez em que o suicídio assistido foi debatido no Parlamento escocês foi em 2015. O projeto foi rejeitado por 82 votos contra e 36 a favor.

A carta aberta contra o projeto de lei foi escrita pelo Our Duty of Care (ODOC), grupo de trabalhadores da saúde do Reino Unido que se opõe ao homicídio intencional de pacientes através do suicídio assistido ou da eutanásia. O documento conta com a de 175 profissionais médicos, entre os quais David Galloway, ex-presidente do Royal College of Physicians and Surgeons, em Glasgow, e Marie Fallon, professora de medicina paliativa na Universidade de Edimburgo.

“Como profissionais da saúde, temos o dever legal de velar pela segurança e o bem-estar dos nossos pacientes. Escrevemos com grande preocupação a respeito da introdução de um projeto de lei para legalizar o suicídio assistido”, afirma a introdução da carta, a “mudança de preservar a vida para eliminá-la é enorme e não deve ser minimizada”.