REDAÇÃO CENTRAL, 14 de jul de 2021 às 13:59
Bispos dos Estados Unidos acusaram o projeto de lei de recursos que tramita no Congresso de ser o “mais radicalmente abortista já visto”. Em declaração publicada no dia 13 de julho, o arcebispo de Nova York, cardeal Timothy Dolan, e o arcebispo de Kansas City, dom Joseph Naumann, disseram que a lei orçamentária “obrigaria os contribuintes a pagar pelos abortos voluntários” e obrigaria os profissionais da saúde a fazer abortos mesmo contra “suas crenças mais profundas”, além de obrigar “os empregadores e seguradoras a cobrir e pagar os abortos”. Dolan é o chefe do Comitê de Liberdade Religiosa da conferência episcopal americana, e Naumann é o chefe do Comitê de Atividades Pró-vida da entidade.
O projeto de lei de recursos para o trabalho, saúde, serviços humanos, educação e agências relacionadas, não adota a Emenda Hyde, que proíbe o financiamento de abortos voluntários com dinheiro do goverrno dos EUA e é aprovada como anexo à lei orçamentária todo ano desde 1976. Também não adota a Emenda Weldon, de 2005, criada para negar fundos federais a governos estaduais ou locais que discriminem agentes da saúde que se recusem a financiar abortos.
“Ao eliminar a Emenda Hyde e outras políticas similares, os benefícios econômicos do trabalho dos americanos se destinariam à destruição dos seres humanos menores e vulneráveis”, disseram os bispos. “A eliminação da Emenda Weldon seria uma evidente violação do direito à objeção de consciência, porque forçaria indivíduos e entidades a realizar, pagar ou participar de alguma ou outra forma de abortos, contra suas convicções”.