A crescente violência no Haiti e o assassinato do presidente Jovenel Moïse na madrugada desta quarta-feira, 7 de julho, deve ter impacto no fluxo de haitianos que buscam sair do país, disse o padre Paolo Parise, da Missão Paz, que acolhe migrantes em São Paulo (SP).

O preidente Jovenel Moïse, de 53 anos, foi assassinado na madrugada de hoje, 7 de julho, em sua casa, na capital Porto Príncipe. A informação foi confirmada pelo primeiro ministro interino do Haiti, Claude Joseph. “O presidente foi morto na casa dele por estrangeiros que falavam inglês e espanhol. Eles atacaram a residência do presidente da República”, disse. A primeira-dama, Martine Moïse, foi ferida no ataque e está hospitalizada.

Após o ocorrido, Claude Joseph decretou estado de emergência no Haiti, até que seja definido quem assumirá o poder, já que ele é primeiro-ministro interino e o presidente da Suprema Corte, que poderia assumir a Presidência, morreu de covid-19 no mês ado e ainda não foi substituído.