A diocese de Ancud, no Chile, manifestou sua profunda dor e incômodo pela decisão do Ministério Público que pediu a suspensão do julgamento contra a pessoa suspeita de ter provocado o incêndio da igreja de São Francisco, deixando impune o fato ocorrido em 22 de janeiro de 2020.

Na madrugada daquele dia, um incêndio destruiu completamente a igreja e instalações vizinhas, na Ilha de Chiloé, no sul do país. O pároco da igreja ficou levemente ferido ao tentar salvar a documentação histórica. Uma investigação foi iniciada para determinar as causas do incêndio, qualificado como intencional.

O único suspeito foi um jovem de 24 anos, detido nos arredores da igreja no dia do incêndio. Psiquiatras forenses concluíram que ele é doente mental. Depois de um ano no Centro de Detenção Preventiva de Chiloé, o suspeito teve a prisão domiciliária decretada em abril de 2021.