Hoje se recorda um dos massacres de cristãos mais cruéis da história contemporânea, no qual morreram mais de 20 mil fiéis em Damasco, Sìria, pelas mãos do Império Otomano.

No contexto da guerra civil de 1860 no Monte Líbano, que começou no norte como uma rebelião dos camponeses maronitas contra os drusos e cuja luta se espalhou e terminou na cidade de Damasco, ocorreu um dos massacres de cristãos mais cruéis da história contemporânea, com o apoio de autoridades militares, soldados turcos, grupos drusos e grupos paramilitares sunitas.

O terrível ato de violência durou três dias, de 9 a 11 de julho; no entanto, o dia 9 de julho é lembrado como a data mais sangrenta, quando milhares de cristãos foram mortos e muitas igrejas, conventos, escolas missionárias e vilas inteiras foram destruídas e queimadas. O massacre terminou com a fuga de milhares de pessoas e a ocupação da Síria por um exército francês.