REDAÇÃO CENTRAL, 25 de jun de 2021 às 12:51 1u2h2u
Três bispos católicos criticaram a declaração do Parlamento Europeu de que o aborto deve ser considerado "cuidado essencial de saúde” e a objeção de consciência redefinida como uma "negação de cuidados médicos".
O arcebispo de Poznań, Stanisław Gądecki, presidente da conferência episcopal polonesa, disse que, com a aprovação do Relatório Matić pelo Parlamento Europeu na quinta-feira 25 de junho a União Europeia adota "uma cultura de morte e exclusão, com a ideologia tendo precedência sobre a razão". "Estou profundamente entristecido com a resolução do Parlamento Europeu pedindo a possibilidade de matar crianças que ainda não nasceram", escreveu o arcebispo de em sua conta no Twitter no dia 24 de junho.
O bispo de Delphin, Irlanda, dom Kevin Doran lamentou que todos os irlandeses do Parlamento Europeu tenham votado a favor do relatório. Em sua conta de Twitter, Doran disse: "É muito decepcionante ver cada um dos deputados irlandeses votar hoje contra o direito à liberdade de consciência que é reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos e a favor do direito humano inexistente ao aborto".