Vaticano, 16 de jun de 2021 às 09:22
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“Jesus não foi um filantropo que cuidou dos sofrimentos e das doenças humanas: foi e é muito mais”, disse o papa Francisco em sua catequese sobre a oração na Audiência Geral desta quarta-feira, 16 de junho. “Nele não há só o bem: há salvação, e não a episódica salvação –a que me salva de uma doença ou de um momento de desânimo– mas a salvação total”, disse o papa. A audiência encerrou a série de catequeses do papa que teve por tema “a oração sacerdotal de Jesus”.
Francisco observou que, nesta série de catequeses, mostrou “em várias ocasiões como a oração é uma das características mais evidentes da vida de Jesus”.
“Jesus orou e orou muito. Durante a sua missão, Jesus mergulha nela, porque o diálogo com o Pai é o centro incandescente de toda a sua existência”, disse.
Papa o papa, “os Evangelhos testemunham como a oração de Jesus se tornou ainda mais intensa e frequente na hora da sua paixão e morte. De fato, estes acontecimentos culminantes da sua vida constituem o núcleo central da pregação cristã”.
“Aquelas últimas horas vividas por Jesus em Jerusalém são o coração do Evangelho não só porque os evangelistas reservam, proporcionalmente, um espaço para isso, uma narrativa mais longa, mas também porque o evento da morte e ressurreição - como um raio - lança luz sobre todo o resto da história de Jesus”, disse. “Fomos amados em Cristo Jesus e também na hora da paixão, morte e ressurreição tudo nos foi oferecido”.
“Na cruz se cumpre o dom do Pai, que oferece o amor, ou seja, se cumpre a nossa salvação, e mais uma vez clama 'Deus meu!' 'Pai, nas tuas mãos coloco o meu espírito.' Tudo, tudo é oração nas três horas da Cruz”, disse o Santo Padre.
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“Com a ressurreição, o Pai responderá à sua oração. A oração de Jesus é intensa, a oração de Jesus é única e também se torna o modelo da nossa oração”, concluiu.
“Jesus ora por mim. Cada um de nós pode colocar isso no coração, não nos esqueçamos disto, mesmo nos momentos mais difíceis”, disse o Papa. “Somos acolhidos no diálogo de Jesus com o Pai, na comunhão do Espírito Santo”.
“Com oração e com vida, não nos resta senão ter coragem, esperança, e com esta coragem e esperança, sentir forte a oração de Jesus e seguir em frente, que nossa vida seja dar Glória a Deus na consciência de que Ele ora por mim ao Pai, que Jesus ora por mim”, acrescentou.
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