A Pastoral da Família da arquidiocese de Quito (Equador), junto com o Serviço Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses do Equador sepultou 25 bebês que foram abortados ou morreram após serem abandonados, no dia 21 de maio. A cerimônia do projeto “Bebês para o Céu” começou com a celebração eucarística presidida pelo bispo auxiliar de Quito, dom Danilo Echeverría. Em sua homilia, ele disse que os bebês “morreram de forma violenta” e foram deixados nas mãos misericordiosas de Deus.

A coordenadora técnica do projeto “Bebês para o Céu”, Amparo Medina, disse à ACI Prensa que a iniciativa nasceu há 3 anos quando bebês recém-nascidos afogados foram encontrados em um parque em Quito. “Junto com essa notícia, veio a notícia de um cachorro que foi abandonado no mesmo parque. A notícia dos bebês abandonados e praticamente mortos no parque, por afogamento ou abandono, durou exatamente 30 segundos. Mas a notícia do cachorro durou 8 dias”, lamentou.

Medina contou que aquela notícia abalou a Pastoral da Família, Pastoral da Vida e os grupos pró-vida em geral, por evidenciar “até que ponto a desumanização dos bebês em gestação está chegando, pois são praticamente uma notícia qualquer em um noticiário”, menos importante que o abandono de um cachorro.