Máire Lea-Wilson, uma contadora de 33 anos, vai voluntariamente à Corte Real de Justiça de Londres, a mais alta corte do Reino Unido, desafiar a lei que permite abortar, em qualquer momento da gravidez, um bebê diagnosticado com síndrome de Down. Em 2019, Lea-Wilson teve seu segundo filho Aidan, que tem síndrome de Down. A audiência foi concedida em outubro ado e teve sua data marcada no início deste mês.

O envolvimento de Lea-Wilson com caso data de fevereiro de 2020, quando ela assistiu na TV uma entrevista de Heidi Crowter, uma jovem com síndrome de Down. Crowter estava explicando por que se opunha à lei que permite o aborto até 24 semanas de gravidez para todas as crianças por nascer, mas não impõe limite de tempo de gestação se houver "risco substancial" de deficiência. "Isso me faz sentir não amada e indesejada", disse Crowter.

As palavras de Crowter tocaram Lea-Wilson, que havia dado à luz seu segundo filho, Aidan, em junho de 2019, com síndrome de Down.