A Jornada Mundial da Juventude diocesana deve ser uma “experiência missionária” na qual “os jovens sejam convidados a visitar as pessoas em suas casas, levando-lhes uma mensagem de esperança, uma palavra de conforto ou simplesmente oferecendo-se para ouvir”, diz documento da Santa Sé publicado hoje 18 de maio estabelecendo as diretrizes para as JMJ diocesanas.

Preparado pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, o documento diz que “para o Papa Francisco, as Jornadas Mundiais da Juventude constituem um impulso missionário de extraordinária força para toda a comunidade e, em particular, para as gerações mais jovens”. O dicastério recomenda que a Jornada da Juventude diocesana seja uma “ocasião de discernimento vocacional” e um “apelo à santidade”.

Na entrevista coletiva de apresentação do documento, o sacerdote brasileiro Alexandre Awi Mello, secretário do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, explicou que o impulso de redigir estas diretrizes surgiu da decisão do papa Francisco, adotada em 20 de novembro de 2020 , de mudar a data da celebração da JMJ em nível diocesano transferindo-a do Domingo de Ramos para a Solenidade de Cristo Rei.