Por Walter Sánchez Silva
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BUDAPESTE, 18 de mai de 2021 às 12:18
Os organizadores do 52º Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste, Hungria, esperam que o papa Francisco possa encerrar pessoalmente o evento que deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiado para setembro de 2021 por causa das medidas de combate à pandemia de covid-19.
Em uma entevista coletiva realizada no dia 13 de maio, os organizadores disseram que o evento se encontra na última fase de preparação, tendo em conta que o contágio está diminuindo na Europa e o número de vacinados contra covid-19 cresce.
A expectativa é que o papa celebre a missa de encerramento, no dia 12 de setembro na praça dos Heróis, um dos locais mais emblemáticos da capital húngara. Se o papa viajar à Hungria, será o segundo pontífice que “terá participado de um congresso eucarístico internacional em 21 anos”, explicaram os organizadores.
O Congresso, que espera a participação de fiéis dos cinco continentes, será inaugurado no dia 5 de setembro em cerimônia que contará com um coral de mil cantores. Será uma missa da qual participarão crianças de escolas católicas que receberão a Primeira Comunhão.
Entre os participantes do congresso estarão o arcebispo de Cebu, Filipinas, Dom José Palma, e o arcebispo de Seul, na Coreia do Sul, cardeal Andrew Yeom Soo-jung, o primeiro líder católico a cruzar a fronteira com a Coreia do Norte, como bispo, em maio de 2014.
Estarão presentes também o prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Robert Sarah, e o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, “que sobreviveu a dois assaltos à mão armada nas ruas”. Também é esperada a presença do patriarca iraquiano, cardeal Louis Raphael Sako.
O congresso oferecerá diversos painéis de discussão, catequeses, eventos culturais, encontros juvenis, e outras atividades.
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O cardeal Péter Erdő, arcebispo de Esztergom-Budapeste, celebrará missa no dia 11 de setembro, na praça Kossuth, antes de uma procissão à luz de velas que seguirá até a praça dos Heróis.
Da missa de encerramento, para a qual o papa Francisco é esperado, participarão a orquestra da Ópera Húngara com 120 membros e um grande coral com mais de dois mil cantores provenientes de toda a Hungria.
Haverá também pontos de informação em diferentes lugares de Budapeste com voluntários que ajudarão os participantes. Os organizadores também garantem a ibilidade e informam que haverá intérpretes de linguagem de sinais.
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Walter Sánchez Silva é jornalista na ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, com mais de 15 anos de experiência cobrindo eventos da Igreja na Europa, América e Ásia.
