A Comissão de Justiça e Paz da arquidiocese de Manágua, Nicarágua, disse que o "crime abominável" do aborto não deve ser pauta das eleições gerais de novembro de 2021, porque a vida humana não se negocia, mas deve ser defendida e promovida.

“O aborto é um crime abominável que constrói a cultura da morte (Evangelium vitae nº 58). Lembremos que o aborto não deve ser uma pauta eleitoral porque a vida humana não se negocia, deve ser defendida e promovida”, afirmou a comissão em um comunicado de 13 de maio.

A Nicarágua não permite nenhum tipo de aborto desde que a Assembleia Nacional reformou o Código Penal em 2006 e penalizou o mal chamado aborto terapêutico, permitido desde 1891, em casos de perigo para a vida da mãe, danos irreversíveis ao embrião ou feto, ou quando a gravidez decorre de violência sexual ou incesto.