A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) lançou uma campanha a fim de apoiar o trabalho da Igreja junto às vítimas do terrorismo na África, continente onde houve nos últimos anos um aumento drástico da presença de grupos jihadistas, segundo Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo.

A campanha “Curar as feridas do extremismo religioso na África” tem um valor global de oito milhões de euros e vai ser canalizada para alguns dos países onde as populações mais têm sofrido com a violência terrorista, nomeadamente Moçambique, Níger, Nigéria, Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana e Mali.

“A África viveu uma angustiante via-sacra em 2020 e tornou-se o ‘continente dos mártires’. A violência contra os cristãos, a sua expulsão e morte aumentaram dramaticamente”, observou o presidente executivo internacional da Fundação ACN, Thomas Heine-Geldern.