Às múltiplas críticas da Igreja e dos cientistas espanhóis à nova lei da eutanásia, acrescenta-se a do diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), Pe. José María Calderón, que lamentou que a vida não mereça ser cuidada até o fim.

“É uma pena que, em nosso mundo desenvolvido, com muito mais recursos materiais e sanitários, a vida de uma pessoa não mereça ser cuidada até o fim, e se decida - como se tivéssemos a chave da vida ou da morte - quando a vida de um doente não tem mais valor nem sentido”, disse Pe. Calderón em nota publicada segunda-feira, 22 de março.

A lei da eutanásia foi aprovada na quinta-feira, 18, pelo Congresso dos Deputados, com 202 votos a favor, 141 contra e duas abstenções; e entrará em vigor em junho.