Uma comissão da Assembleia Nacional do Equador aprovou no dia 10 de março o relatório para o segundo e definitivo debate do novo Código Orgânico de Proteção Integral de Meninas, Meninos e Adolescentes, que contempla despenalizar o aborto em meninas e adolescentes até 18 anos em casos de estupro.

O relatório foi aprovado pela "Comissão Ocasional para os Temas e Normas da Infância e da Adolescência", formada pelos legisladores Verónica Arias, Karina Arteaga, Gloria Astudillo, Gabriela Larreátegui, Ángel Sinmaleza, Franklin Samaniego, Brenda Flores e Encarnación Duchi.

A representante da Rede Familiar Guayaquil, Martha Villafuerte, explicou a ACI Prensa – agência em espanhol do Grupo ACI – que esta comissão, que deveria ser temporária, “vem tentando reformar o código de proteção da infância e nos últimos três anos vem apresentando sugestões e trabalhando neste projeto de reforma, no qual, entre outras coisas, busca legalizar o aborto”.