No dia 25 de janeiro, Regina Lynch, gerente de projetos da Pontifícia Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), denunciou o assassinato de centenas de cristãos, entre sacerdotes e fiéis, vítimas do aumento da violência durante o atual conflito político que atravessa Tigray, no país africano da Etiópia.

A região de Tigray, cuja capital é Mekele, é a mais ao norte da Etiópia e faz fronteira com a Eritreia e o Sudão. 95% da população é cristã, da Igreja Copta Ortodoxa Etíope e pertence à etnia tigrey, informou a ACN.

Fontes da fundação “asseguram que a violência não é motivada pela religião”, mas pelo conflito político na região, que eclodiu depois que as eleições parlamentares de 29 de agosto de 2020 foram adiadas, devido à pandemia de Covid-19.