O Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano condenou o ex-diretor do Instituto de Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano, Angelo Caloia; e o advogado Gabriele Liuzzo, a oito e onze anos de prisão respectivamente.

Caloia, de 81 anos; e Liuzzo, de 97 anos, foram condenados por apropriação indébita agravada de quase 19 milhões de euros, lavagem de dinheiro e peculato em relação à venda de 29 imóveis propriedades do IOR e da sociedade imobiliária SGIR, controlada pelo IOR. Além disso, também devem pagar uma multa de 12.500 euros.

Em um comunicado divulgado em 21 de janeiro pela Sala de Imprensa do Vaticano, informa-se que a Corte também condenou o filho de Gabriele Liuzzo, Lamberto Liuzzo, de 55 anos, a cinco anos e dois meses de prisão e ao pagamento de uma multa de 8 mil euros por lavagem de dinheiro.