Ao dirigir o tradicional discurso aos superiores da Cúria Romana para as saudações de Natal, o Papa Francisco pediu, em 21 de dezembro, superar a mentalidade dos conflitos e não julgar a Igreja através das crises, pelo contrário, não deixar de rezar e fazer todo o possível com confiança e esperança.

“Ponto fundamental é não interromper o diálogo com Deus, mesmo que seja cansativo. Rezar não é fácil. Não devemos cansar-nos de rezar sempre. Não conhecemos outra solução para os problemas que estamos a viver, senão a de rezar mais e, ao mesmo tempo, fazer tudo o que nos for possível com mais confiança. A oração permitir-nos-á ter «esperança, para além do que se podia esperar”, afirmou o Papa.

Após a saudação do decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Giovanni Battista Re, o Santo Padre afirmou que "este Natal fica marcado pela pandemia, pela crise sanitária, pela crise econômica, social e até eclesial que atingiu, sem distinções, o mundo inteiro”, por isso, acrescentou que “este flagelo foi um teste considerável e, ao mesmo tempo, uma grande ocasião para nos convertermos e recuperarmos a autenticidade"