Um total de 1700 professores assinou uma carta em defesa do Papa São João Paulo II, após as críticas contra o pontífice polonês devido ao relatório sobre o ex-cardeal Theodore McCarrick, expulso do sacerdócio em 2019 depois que foram comprovados os abusos sexuais que cometeu durante décadas contra menores e jovens adultos nos Estados Unidos.

O chamado “sem precedentes” foi assinado por professores de universidades e institutos de pesquisa poloneses. Os signatários incluem Hanna Suchocka, a primeira mulher primeira-ministra da Polônia, o ex-ministro das Relações Exteriores Adam Daniel Rotfeld, os físicos Andrzej Staruszkiewicz e Krzysztof Meissner e o diretor de cinema Krzysztof Zanussi.

"Uma lista impressionantemente longa de méritos e conquistas de João Paulo II está sendo questionada e riscada hoje (...) Para os jovens nascidos após sua morte, esta imagem falsa e degradada do Papa pode ser a única que eles virão a conhecer", disseram os professores.