Três advogadas especialistas explicaram que o direito ao aborto não existe no âmbito internacional e que essa prática constitui um fracasso do feminismo, que não deve proteger apenas as meninas e meninos por nascer, mas também as grávidas que enfrentam uma situação complicada.

A afirmação foi feita durante o “Direito à vida e ao aborto: Um olhar crítico à tendência da liberalização”, realizado na quinta-feira, 3 de dezembro, por Soledad Beltersen, professora de Direito Constitucional e Direitos Humanos da Universidade de Los Andes (Chile); María Carmelina Londoño, diretora do mestrado em direito da Universidade de La Sabana e perita da Corte Interamericana de Direitos Humanos; e Andrea Picciotti-Bayer, da Stanford University (EUA) e diretora do Conscience Project que defende o direito à objeção de consciência.

Em sua participação no evento organizado pela Clínica Jurídica da Universidade de La Sabana (Colômbia), Bertelsen explicou que “o direito internacional não contempla o direito ao aborto”.