Mais de 1.200 professores universitários e pesquisadores poloneses exigiram que a memória do Papa São João Paulo II seja tratada com "verdade e respeito", depois que o nome do pontífice foi vinculado a supostas tentativas de encobrir casos de abuso sexual contra menores.

Em uma carta publicada no sábado, 21 de novembro, os acadêmicos, que incluem os nomes do diretor de cinema e professor da academia de cinema, Krzysztof Zanussi, e a ex-primeira ministra polonesa, Hanna Suchocka, argumentam que vincular São João Paulo II com a polêmica “mostra uma falta de respeito pelas páginas mais ilustres da nossa época”.

Segundo a Agência de Imprensa Polonesa (PAP), os acadêmicos escreveram que “no seu trabalho científico e didático são obrigados a buscar a verdade e a transmiti-la aos alunos”.