O caso da católica Arzoo Raja, menor de idade casada à força com um muçulmano, tomou um novo rumo depois que a Suprema Corte de Sindh, Karachi (Paquistão), sentenciou que permaneça em uma casa de acolhida do governo até que ela decida, em vez de voltar para sua família.

No dia 13 de outubro deste ano, Ali Azhar, um muçulmano de 44 anos vizinho da família Raja, sequestrou Arzoo quando estava a caminho da loja. Nesse mesmo dia, a menina foi forçada a se converter ao islã e se casar e conviver com seu sequestrador.

Em 23 de novembro, o Tribunal Superior de Sindh realizou a última audiência sobre o caso de Arzoo Raja e ordenou que a menina continue morando no “Lar Refúgio Panah”, casa de acolhida dos serviços sociais do governo, até que ela decida, em vez de retornar imediatamente para sua família, como se costumava proceder em casos semelhantes no ado, assinalou a agência vaticana Fides.