Há alguns meses, países, farmacêuticas, universidades, entre outros, buscam uma vacina contra o coronavírus COVID-19; no entanto, uma série de objeções éticas surgiram ao longo do caminho, principalmente se um católico pode receber uma vacina em cujo desenvolvimento utilizaram linhagens celulares de fetos abortados.

Para abordar este tema, ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, entrevistou Jorge Nicolás Lafferriere, diretor do Centro de Bioética, Pessoa e Família e professor de Biodireito da Universidade Católica Argentina (UCA), para que explique todas as questões éticas envolvidas no desenvolvimento de vacinas contra os coronavírus.

“A COVID-19 gerou um grave problema de saúde, que causou muitas mortes em todo o mundo. Isso configura uma situação que requer respostas de fundo, como as diferentes estratégias terapêuticas e, principalmente, as vacinas. Por isso, é muito importante que as vacinas sejam desenvolvidas com materiais de origem lícita que possibilitem superar essa situação”, refletiu Lafferriere.